Primeira nação da nova geração-terra, simples, alegre, pura
Almas de guerreiros da paz, com a força do sangue duma raça-mãe
Tocando tambor, cultivando a paz
Puros e ingênuos, alcançariam a elevação por si só
Mas vieram os repulsados da luz
Escravizaram os erês...
Acorrentados, arrancados do lar, morriam ao mar
Os sobreviventes não tinham mais direito a ter alma
Tratados como animais, trocavam os seus nomes, batizando-os numa crença que não lhes pertencia
Construíram cidades, países...ao som do chicote e do choro nas palhas
Não há como entender tanta crueldade, tanta desumanidade
Leis divinas, foram distorcidas para castigá-los mais
Onilé apiedou-se dos erês...
Sua missão era dura demais...
Implantaram sua cultura e sua alegria pelo mundo
Outros omorixás, tocados por Onilé, os ajudaram e compreenderam sua dor
Abriu-se então onã...os guerreiros venceram pela força do amor
Cada Orixá os abençoou, outorgando-lhe ajimudá
Os omorixás então retornam para ati, deixando suas raízes pelo mundo
Símbolos de nossa raça-mãe...precursores da nova geração do projeto-terra...
Hoje, no reino das estrelas...são elemaxós, elevados ao reino de Oxalá.
Ghost
